VOTE CONSCIENTE
No próximo domingo, dia 15, vamos eleger prefeitos(as) e vereadores(as) em eleição atípica, porque acontece num momento igualmente atípico. E não é só devido à pandemia. Com o presidente Jair Bolsonaro à frente, até houve tentativas de nacionalizar a eleição municipal, mas nada colou, e o pleito segue em seu ritmo próprio, sem a polarização que marcou as eleições presidenciais em 2018.
Nesta eleição, não há como negar a influência da forma como a pandemia do novo coronavírus vem sendo gerida pelas atuais administrações municipais. Muitas delas na disputa pela reeleição.
Aqui vale destacar a importância do aprendizado das eleições anteriores para o eleitor não se arrepender depois da escolha que fez, não importa se foi para predidente da República ou para outros cargos eletivos como prefeitos e vereadores.
Erro na escolha de candidatos em eleição custa quatro anos
Cada vez que vem o arrependimento por uma escolha equivocada em uma eleição, é preciso esperar quatro anos para reparar o erro. Para nós, os trabalhadores, basta citar o que vem ocorrendo nos últimos governos federais. De promessa em promessa de geração de milhões de empregos com as reformas trabalhista e previdenciária, o que se vê são postos de trabalho sendo fechados, e a taxa de desemprego batendo na casa dos 14%, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Portanto, pensem no que os trabalhadores já perderam antes de escolher seus candidatos nas eleições de domingo.
Educação e Saúde serão prioridades na pós-pandemia
A eleição municipal é importante porque os prefeitos e vereadores influem no dia a dia da cidade onde moramos. Portanto, procurem saber o que os candidatos já fizeram, se têm pendências na Justiça e quais são suas propostas para o mandato que almeja para os próximos quatro anos. A internet facilita esse trabalho de consulta desde que o eleitor busque os canais apropriados.
Com a pandemia, a Saúde e a Educação ganharam mais importância. A Saúde porque 75% da população brasileira depende do SUS e a pandemia deixa um passivo enorme de demandas a serem atendidas em consultas, exames e tratamentos de todas as complexidades. Já a Educação tem o desafio de combater a desigualdade social que se acentuou na pandemia, quando milhões de estudantes de famílias de baixa renda ficaram à margem do ensino remoto.
Juntos somos mais fortes!